quinta-feira, 15 de abril de 2010


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Maior parque eólico marinho do mundo é na Dinamarca

O maior parque eólico marinho do mundo situa-se no Mar do Norte, a 30 quilómetros da costa oeste da Jutlândia, Dinamarca. De seu nome Horns Rev 2 foi construído para aumentar o Horns Rev que já estava em funcionamento desde 2002.
O parque é composto por 91 aerogeradores com uma capacidade de produção de 209 m
egawatts, que poderão fornecer energia eléctrica equivalente ao consumo anual de 200 mil lares.

A Dinamarca é pioneira na exploração em grande escala de energia eólica, sendo que 20 por cento do seu consumo eléctrico provém desta fonte renovável. O parque tem uma plataforma em alto mar com alojamentos para os trabalhadores, tal como acontece nas plataformas petrolíferas.

A Dinamarca dispõe de mais seis parques eólicos marinhos e já está a planear triplicar a sua capa
cidade nos próximos quatro anos com a construção de mais três parques ainda maiores do que este.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Carrinho

Esta foi a primeira experiência com o nosso carrinho, por enquanto não anda muito pois as duas celulas fotovoltaicas têm apenas 1V cada uma, mas vamos comprar outras. Por enquanto é este o aspecto do carrinho, mas vai sofrer alterações.

Aerogerador

Materiais termoelétricos transformam radiador do carro em gerador de energia


Apesar de todos os avanços tecnológicos, os motores dos carros actuais conseguem retirar apenas 30% da energia contida na gasolina. Os restantes 70% são perdidos na forma de calor.

Gerando energia a partir do calor

Agora cientistas das universidades do Oregon, Estados Unidos, e do Conselho de Pesquisas da Austrália, trabalhando conjuntamente, descobriram não apenas como recuperar essa energia perdida pelos motores a combustão, mas também como retirar energia das fontes geotérmicas, uma forma de geração de energia limpa e renovável disponível em áreas vulcânicas.

Os cientistas criaram um novo tipo de material termoeléctrico - ou material termogerador, capaz de converter calor em energia eléctrica - utilizando nanofios. "[...] dispositivos termoeléctrico nanoestruturados poderão ser práticos para aplicações como a recuperação do calor perdido nos motores de automóveis, resfriadores construídos directamente dentro dos chips e refrigeradores domésticos mais compactos e silenciosos," explica Heiner Linke, um dos cientistas.

Ele e seu colega Tammy Humphrey descobriram que dois objectos podem ter diferentes temperaturas e ainda assim manterem o equilíbrio mútuo em nanoescala. Esse é um fenómeno crucial para que se possa atingir o desempenho necessário para o uso prático dos materiais termoeléctricos na produção de energia eléctrica e na refrigeração.

Materiais termoeléctricos

Imagine-mos uma chávena de café sobre uma mesa: o café irá arrefecer gradualmente porque as moléculas na chávena transferirão automaticamente o calor do café para a mesa, até atingir o equilíbrio térmico. Esse fenómeno é explicado pelas leis da termodinâmica: o calor irá sempre fluir do mais quente para o mais frio. O problema é que a energia gasta pelos electrões para fazer essa transferência é simplesmente perdida.

Os materiais termoelétricos tentam recuperar essa energia convertendo-a em electricidade. Mas eles não funcionam muito bem se o fluxo de calor for descontrolado. A descoberta feita por Humphrey e Linke envolve justamente o controlo do movimento dos electrões, utilizando materiais que são estruturados em nano-escala.

Eles demonstraram que, se uma tensão eléctrica for aplicada a um sistema eléctricos que tiver uma diferença de temperatura, é possível controlar electrões que tenham uma energia específica. Isto significa que, se o material nano-estruturado for projectado para permitir apenas o fluxo desse tipo de electrões, atinge-se um novo tipo de equilíbrio, no qual os electrões não migram espontaneamente do quente para o frio.

Como o sistema não ficará verdadeiramente em equilíbrio, o fluxo de eléctrons pode ser revertido, permitindo que um equipamento funcione na eficiência máxima possível. Para os motores de carro, essa eficiência máxima teórica é conhecida como limite de Carnot.

Os investigadores acreditam que a tecnologia actual já possibilita que os materiais nanoestruturados atingem já 50% do limite de Carnot. Os mais eficientes materiais termoeléctricos conhecidos hoje atingem apenas 15% desse limite.